Genteeee!!! A próxima edição do São Paulo Fashion Week está chegando (28 à 02/02) e nós não vemos a hora de conferir o que vai ser referência na próxima estação. Além da marca de tricô Ghetz, assinada por Lucas Nascimento, outra novidade é a estilista Juliana Jabour vinda diretamente do Fashion Rio.
Juliana tem um trabalho bastante original de corte e formas, além de explorar a malharia. Apesar de não divulgar a inspiração para a criação da coleção de inverno, e nem que materiais foram usados, já podemos ver traços bem femininos; saias longas que foram sucesso no Fashion Rio e detalhes bastante trabalhados com uso de aviamentos e, provavelmente, bordados.
Veja os primeiros croquis da coleção divulgados como prévia do que vem por aí:
Vale a pena conferir os desfiles ao vivo no canal GNT e aqui no blog da Morango Chocolate. Aguardem!!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Sobrancelha para cada tipo de rosto
Dizem que os cabelos são a moldura do rosto, certo? Se for assim, as sobrancelhas são a moldura dos olhos.
São elas as responsáveis pela harmonia dos traços do rosto, dão expressão a face. Há quem afirme que revelam, até mesmo, traços da personalidade.
Para que as sobrancelhas trabalhem a seu favor é preciso tomar alguns cuidados como, por exemplo, consultar um design de sobrancelha, para ajudar a definir o desenho ideal para o seu rosto. Antes disto, nunca tire os pelos sozinha. Qualquer fiozinho arrancado erroneamente pode causar uma tragédia, já que as sobrancelhas levam meses para crescer.
Não só o formato do rosto deve ser levado em consideração na hora de desenhar as sobrancelhas. O tamanho e o formato dos olhos também são peças fundamentais. Olhos grandes exigem sobrancelhas mais "fortes", com formas retas, que também devem ser aplicadas à pessoas que tenham os olhos um pouco separados. Mas quem tem os olhos mais próximos, a boa dica é retirar todos os pelinhos que ficam entre as sobrancelhas, acima do nariz.
Veja quais são os tipos de sobrancelhas ideais para o formato do seu rosto
Rostos ovais: o melhor é manter as sobrancelhas ligeiramente angulosas, com os fios mais arqueados
Rostos redondos: evite sobrancelhas muito finas, pois esse tipo deixa a face mais redonda. Opte pelo tipo chamado oriental, que tem um ângulo mais levantado, dando uma alongada no rosto.
Rostos quadrados: use sobrancelhas mais angulosas, que são retas com uma curva mais para a ponta. Evite sobrancelhas muito grossas ou muito finas, pois esse tipo de rosto precisa ser suavizado
Rostos com formato de um coração: sobrancelha angulosa ou curvada
Rostos triangulares: nestes tipos de rosto é melhor ter as sobrancelhas mais juntas. Também é aconselhado mantê-las finas e curtas, para equilibrar e realçar os olhos.
São elas as responsáveis pela harmonia dos traços do rosto, dão expressão a face. Há quem afirme que revelam, até mesmo, traços da personalidade.
Para que as sobrancelhas trabalhem a seu favor é preciso tomar alguns cuidados como, por exemplo, consultar um design de sobrancelha, para ajudar a definir o desenho ideal para o seu rosto. Antes disto, nunca tire os pelos sozinha. Qualquer fiozinho arrancado erroneamente pode causar uma tragédia, já que as sobrancelhas levam meses para crescer.
Não só o formato do rosto deve ser levado em consideração na hora de desenhar as sobrancelhas. O tamanho e o formato dos olhos também são peças fundamentais. Olhos grandes exigem sobrancelhas mais "fortes", com formas retas, que também devem ser aplicadas à pessoas que tenham os olhos um pouco separados. Mas quem tem os olhos mais próximos, a boa dica é retirar todos os pelinhos que ficam entre as sobrancelhas, acima do nariz.
Veja quais são os tipos de sobrancelhas ideais para o formato do seu rosto
Rostos ovais: o melhor é manter as sobrancelhas ligeiramente angulosas, com os fios mais arqueados
Rostos redondos: evite sobrancelhas muito finas, pois esse tipo deixa a face mais redonda. Opte pelo tipo chamado oriental, que tem um ângulo mais levantado, dando uma alongada no rosto.
Rostos quadrados: use sobrancelhas mais angulosas, que são retas com uma curva mais para a ponta. Evite sobrancelhas muito grossas ou muito finas, pois esse tipo de rosto precisa ser suavizado
Rostos com formato de um coração: sobrancelha angulosa ou curvada
Rostos triangulares: nestes tipos de rosto é melhor ter as sobrancelhas mais juntas. Também é aconselhado mantê-las finas e curtas, para equilibrar e realçar os olhos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Morango Chocolate no blog de Jana Rosas
Gente,
olha só que tudo esse post que a nossa querida Jana Rosas colocou no blog dela. Jana, agradecemos o carinho e desejamos muito sucesso com seu blog. E estamos esperando você aqui na loja para conferir nossa promoção e tomar um cafézinho com a gente. Bjim
http://euquerow.blogspot.com/2011/01/morango-chocolate.html?spref=fb
olha só que tudo esse post que a nossa querida Jana Rosas colocou no blog dela. Jana, agradecemos o carinho e desejamos muito sucesso com seu blog. E estamos esperando você aqui na loja para conferir nossa promoção e tomar um cafézinho com a gente. Bjim
http://euquerow.blogspot.com/2011/01/morango-chocolate.html?spref=fb
Fashion Rio Inverno 2011 - 5° dia
NICA KESSLER
A estilista se inspirou no romantismo de dois filmes protagonizados por mulheres, "Mary Poppins" e "Ironias do amor", para criar sua coleção de inverno 2011. Da mistura nasceram peças com golas destacáveis, cintura alta marcada, tubinhos, trench coats e longos cardigãs, no clima de inglesinha apaixonada.
Calças e saias abauladas, ombros marcados com franzidos, mangas bufantes, jaquetas cropped também se destacaram na passarela. Entre as texturas, o felpudo Fur Vicking, veludo molhado estampado, pashmina, voal e lona, além de verniz em detalhes de peças e sapatos. Os brincos, desenvolvidos em parceria com a Metally, vieram em prata e ágata. Bolsas de camurça, botões personalizados e sapatos pontudos completavam os looks.
A cartela de cores privilegia os cinzas, tons de vinho, cereja, verde erva e o rosa pó de arroz, além do camel, mostarda, toffee e preto. A inspiração para a criação da linha Sweet Flavour vem dos remédios coloridos do filme Mary Poppins (1964): o Caramel é marrom-claro; o Lemonade é um verde-claro acetinado; o Cherry, um vinho-queimado clássico; e o Grey Cream, cinza-grafite.
OESTUDIO
Berimbau, tintas e máscaras deram o tom do desfile da Oestudio. Ao som de um batuque jazz, levado por uma banda ao vivo, os modelos - todos negros - desenvolveram o tema "Com ciência negra", cuja ideia era fazer uma apresentação mais além das roupas.
Definindo o preto como "cor de união", a marca quer conscientizar o público para a igualdade racial. Na cartela, predominou o preto e suas variações, além de tons de vermelho - representando o sangue de todas as raças -, cinzas e branco.
Nas formas, detalhes revelam o avesso das roupas, com bolsos para fora, além de modelagens amplas e utilitárias e calças mais curtas. As galochas de cano curtinho e as franjas nas bijuterias também tiveram destaque. O trabalho de patchwork, com retalhos de cores únicas, representava a miscigenação.
O besouro se faz presente principalmente nas estampas, que trazem suas cores, suas asas e suas carcaças, em delicados e vibrantes desenhos. Os vestidos misturam formas justas e soltas, de caimento fluido. Calças retas e túnicas de manga curta aparecem juntas com a mesma estampa, como pijamas fashion, com brilhos e perfeitos para a noite.
Cintos finos e laços também se destacaram. Os sapatos fechados, de salto alto e monocromáticos, deixaram algumas modelos inseguras, fazendo com que caminhassem mais lentamente que o normal. Na cartela, cores vivas como verde folha, vermelho e azul, além do preto e dourado.
AUSLÄNDER
A Ausländer pôs o pé na estrada no estilo do aventureiro americano Chris McCandless, que encarou frios intensos e paisagens desertas. Para isso, preparou peças onde predominaram os camuflados, o couro e pêlos sintéticos.
O couro sintético se uniu ao tricô, ao feltro e ao tecido plano. Tênis Converse, botas pesadas para o frio e sandálias com polainas de pêlos são as sugestões invernais de calçado da marca.
Na cartela de cores, predominaram o vermelho, o camel, o nude, o cinza, o preto e o amarelo. Bermudas, saias, vestidos e calças skinny de couro são acompanhados por gorros tamanho G, luvas com dedos de fora e maxicachecóis.
A estilista se inspirou no romantismo de dois filmes protagonizados por mulheres, "Mary Poppins" e "Ironias do amor", para criar sua coleção de inverno 2011. Da mistura nasceram peças com golas destacáveis, cintura alta marcada, tubinhos, trench coats e longos cardigãs, no clima de inglesinha apaixonada.
Calças e saias abauladas, ombros marcados com franzidos, mangas bufantes, jaquetas cropped também se destacaram na passarela. Entre as texturas, o felpudo Fur Vicking, veludo molhado estampado, pashmina, voal e lona, além de verniz em detalhes de peças e sapatos. Os brincos, desenvolvidos em parceria com a Metally, vieram em prata e ágata. Bolsas de camurça, botões personalizados e sapatos pontudos completavam os looks.
A cartela de cores privilegia os cinzas, tons de vinho, cereja, verde erva e o rosa pó de arroz, além do camel, mostarda, toffee e preto. A inspiração para a criação da linha Sweet Flavour vem dos remédios coloridos do filme Mary Poppins (1964): o Caramel é marrom-claro; o Lemonade é um verde-claro acetinado; o Cherry, um vinho-queimado clássico; e o Grey Cream, cinza-grafite.
OESTUDIO
Berimbau, tintas e máscaras deram o tom do desfile da Oestudio. Ao som de um batuque jazz, levado por uma banda ao vivo, os modelos - todos negros - desenvolveram o tema "Com ciência negra", cuja ideia era fazer uma apresentação mais além das roupas.
Definindo o preto como "cor de união", a marca quer conscientizar o público para a igualdade racial. Na cartela, predominou o preto e suas variações, além de tons de vermelho - representando o sangue de todas as raças -, cinzas e branco.
Nas formas, detalhes revelam o avesso das roupas, com bolsos para fora, além de modelagens amplas e utilitárias e calças mais curtas. As galochas de cano curtinho e as franjas nas bijuterias também tiveram destaque. O trabalho de patchwork, com retalhos de cores únicas, representava a miscigenação.
ANDREA MARQUES
Andrea Marques não tem medo de insetos. Ao menos não de besouro, animal fetiche de artistas e joalheiros e tema de sua coleção inverno 2011. Para a estilista, o bichinho representa, entre outras coisas, a metamorfose urbana.
O besouro se faz presente principalmente nas estampas, que trazem suas cores, suas asas e suas carcaças, em delicados e vibrantes desenhos. Os vestidos misturam formas justas e soltas, de caimento fluido. Calças retas e túnicas de manga curta aparecem juntas com a mesma estampa, como pijamas fashion, com brilhos e perfeitos para a noite.
Cintos finos e laços também se destacaram. Os sapatos fechados, de salto alto e monocromáticos, deixaram algumas modelos inseguras, fazendo com que caminhassem mais lentamente que o normal. Na cartela, cores vivas como verde folha, vermelho e azul, além do preto e dourado.
AUSLÄNDER
A Ausländer pôs o pé na estrada no estilo do aventureiro americano Chris McCandless, que encarou frios intensos e paisagens desertas. Para isso, preparou peças onde predominaram os camuflados, o couro e pêlos sintéticos.
O couro sintético se uniu ao tricô, ao feltro e ao tecido plano. Tênis Converse, botas pesadas para o frio e sandálias com polainas de pêlos são as sugestões invernais de calçado da marca.
Na cartela de cores, predominaram o vermelho, o camel, o nude, o cinza, o preto e o amarelo. Bermudas, saias, vestidos e calças skinny de couro são acompanhados por gorros tamanho G, luvas com dedos de fora e maxicachecóis.
Fashion Rio Inverno 2011 - 4° dia
CANTÃO
A arte e o espaço urbano farão o inverno 2011 do Cantão, que abusa de referências gráficas e orgânicas para criar uma coleção streetwear com clima de anos 80. Tecidos pesados como lã e veludo ganham um ar descontraído com as estampas Liberty e os trabalhos geométricos realizados pela artista plástica norte-americana Maya Hayuk. Além de contribuir com a coleção, Hayuk criou o colorido cenário da passarela.
Moletom, malha estonada, sarja, paetês estampados e algodão creponado também estão entre os materiais de confecção das peças, que surgem em formas oversized e em silhuetas com a cintura deslocada, evocando a liberdade. Técnicas como patchwork, tricô e bordados também marcaram a passarela. A cartela de cores inclui cereja, pink, grafite, azul piscina, menta, açafrão, preto e tangerina.
Luvas que substituem as mangas, meias bicolores, galochas de couro envernizado e estampado, bijuterias de lã, óculos escuros Liberty e chapéus de feltro se destacaram entre os acessórios.
COCA-COLA CLOTHING
Os modelos da Coca-cola Clothing encarnaram "new bohemians", jovens aventureiros conectados com a atitude urbana que buscam novas paisagens. No caso do desfile, a paisagem inspiradora foi o deserto da Califórnia.
As cores e os desenhos do céu do deserto são sugeridas nas lavagens do jeans e nas estampas. Também inspiraram o cenário, com madeira reaproveitada para recriar cactos e o ambiente seco. Os tecidos ganharam efeitos empoeirados e desgastados e vêm em versões resinadas, com aplicações desenhadas em debruns e metais bronze ou em nylon em versão molhada.
Na cartela de cores, off white, tons de azul, bordô e variantes do amarelo, vermelho e cinza recriam o pôr-do-sol, o céu e a areia do deserto. Jeans lavado, malha, couro, sarja, lã e tricôs dominaram a passarela. Botas e tênis com pele, bolsas com motivos indígenas, óculos escuros com formato de viseira, parcas, gorros com cachecóis, microssaias e microvestidos se destacaram na coleção.
A evolução foi o tema da coleção inverno 2011 da Redley, que propõe um retorno ao que é natural. Peças fluidas e orgânicas, inspiradas no movimento da natureza, vêm em texturas fortes, lã, linho, algodões, tule, gaze, couro lavado e uma seleção de sintéticos.
Com um certo clima apocalíptico - a cenografia era composta por plástico preto -, a marca aposta na sobriedade do branco, preto e cimento, quebrada por variações de vermelho. Materiais com tratamento manual, tricô e drapeados aparecem em várias peças. O cardigã surge desconstruído, como se tivesse sido remontado pela chuva e pelo vento.
Vários acessórios aparecem em versões vazadas: botas e sapatos em couro navalhado, luvas com dedos de fora e meias de lã são alguns exemplos. Gorros, capuzes e transparências sobrepostas também se destacaram.
O afeto marcou a passarela da Espaço Fashion, que aposta no design emocional em sua coleção inverno 2011. Efeitos de lavanderia e tratamentos manuais deram tons envelhecidos às peças, evocando um passado delicado, de cartas e memórias. As modelos desfilaram tons neutros de marrom, azuis profundos, rosas doces, amarelos, laranjas, cinzas e verde.
A fluidez foi um dos elementos chave das roupas, que surgiram em tecidos suaves e macios, com equilíbrio entre fibras naturais e sintéticas. Couro, algodão, moletom, sarja, malhas e sedas apareceram em diferentes pesos, junto com o tricô de fios de seda. As formas surgiram desestruturadas e recortadas.
Tops amplos, saias e vestidos longos se revezaram com calças skinny e calças soltas. As estampas eram de pinturas gestuais, elementos florais, formas abstratas e rabiscos. Botas de cano curto vazadas, em três cores diferentes -caramelo, preto e bege -, jaquetas confeccionadas em diferentes tecidos, coletes com capuz e leggings completavam os looks.
Unir elementos de dois universos díspares, o dos militares e o das bailarinas, era o desafio da New Order em sua coleção inverno 2011. E o que parecia quase impossível funcionou. A dança reforçou a feminilidade da marca, enquanto o lado militar foi refletido no despojamento e no espírito urbano das roupas.
Tutus estilizados se harmonizaram com mochilas de campanha. Macacões verde oliva, com condecorações e chapas de identificação, ganharam sacos de balé como acessório. Botas com bico de sapatilha se alternaram com sandálias-coturno. O camuflado ganhou sobreposições e novas cores, em um jogo que lembrou o conto em que o soldadinho de chumbo se apaixona pela bailarina.
Na cartela de cores, apareceram o rosa, o natural, o café, o chocolate, o verde musgo e o dourado. Elas surgem em uma extensa gama de materiais como a napa, o couro, a camurça, o laise, a lona, o cetim, o tule, a sarja, o linho, o nylon, os bordados de vidrilho e paetês e até a madeira, presente nas bases destacáveis de alguns sapatos.
A arte e o espaço urbano farão o inverno 2011 do Cantão, que abusa de referências gráficas e orgânicas para criar uma coleção streetwear com clima de anos 80. Tecidos pesados como lã e veludo ganham um ar descontraído com as estampas Liberty e os trabalhos geométricos realizados pela artista plástica norte-americana Maya Hayuk. Além de contribuir com a coleção, Hayuk criou o colorido cenário da passarela.
Moletom, malha estonada, sarja, paetês estampados e algodão creponado também estão entre os materiais de confecção das peças, que surgem em formas oversized e em silhuetas com a cintura deslocada, evocando a liberdade. Técnicas como patchwork, tricô e bordados também marcaram a passarela. A cartela de cores inclui cereja, pink, grafite, azul piscina, menta, açafrão, preto e tangerina.
Luvas que substituem as mangas, meias bicolores, galochas de couro envernizado e estampado, bijuterias de lã, óculos escuros Liberty e chapéus de feltro se destacaram entre os acessórios.
COCA-COLA CLOTHING
Os modelos da Coca-cola Clothing encarnaram "new bohemians", jovens aventureiros conectados com a atitude urbana que buscam novas paisagens. No caso do desfile, a paisagem inspiradora foi o deserto da Califórnia.
As cores e os desenhos do céu do deserto são sugeridas nas lavagens do jeans e nas estampas. Também inspiraram o cenário, com madeira reaproveitada para recriar cactos e o ambiente seco. Os tecidos ganharam efeitos empoeirados e desgastados e vêm em versões resinadas, com aplicações desenhadas em debruns e metais bronze ou em nylon em versão molhada.
Na cartela de cores, off white, tons de azul, bordô e variantes do amarelo, vermelho e cinza recriam o pôr-do-sol, o céu e a areia do deserto. Jeans lavado, malha, couro, sarja, lã e tricôs dominaram a passarela. Botas e tênis com pele, bolsas com motivos indígenas, óculos escuros com formato de viseira, parcas, gorros com cachecóis, microssaias e microvestidos se destacaram na coleção.
REDLEY
A evolução foi o tema da coleção inverno 2011 da Redley, que propõe um retorno ao que é natural. Peças fluidas e orgânicas, inspiradas no movimento da natureza, vêm em texturas fortes, lã, linho, algodões, tule, gaze, couro lavado e uma seleção de sintéticos.
Com um certo clima apocalíptico - a cenografia era composta por plástico preto -, a marca aposta na sobriedade do branco, preto e cimento, quebrada por variações de vermelho. Materiais com tratamento manual, tricô e drapeados aparecem em várias peças. O cardigã surge desconstruído, como se tivesse sido remontado pela chuva e pelo vento.
Vários acessórios aparecem em versões vazadas: botas e sapatos em couro navalhado, luvas com dedos de fora e meias de lã são alguns exemplos. Gorros, capuzes e transparências sobrepostas também se destacaram.
ESPAÇO FASHION
O afeto marcou a passarela da Espaço Fashion, que aposta no design emocional em sua coleção inverno 2011. Efeitos de lavanderia e tratamentos manuais deram tons envelhecidos às peças, evocando um passado delicado, de cartas e memórias. As modelos desfilaram tons neutros de marrom, azuis profundos, rosas doces, amarelos, laranjas, cinzas e verde.
A fluidez foi um dos elementos chave das roupas, que surgiram em tecidos suaves e macios, com equilíbrio entre fibras naturais e sintéticas. Couro, algodão, moletom, sarja, malhas e sedas apareceram em diferentes pesos, junto com o tricô de fios de seda. As formas surgiram desestruturadas e recortadas.
Tops amplos, saias e vestidos longos se revezaram com calças skinny e calças soltas. As estampas eram de pinturas gestuais, elementos florais, formas abstratas e rabiscos. Botas de cano curto vazadas, em três cores diferentes -caramelo, preto e bege -, jaquetas confeccionadas em diferentes tecidos, coletes com capuz e leggings completavam os looks.
NEW ORDER
Unir elementos de dois universos díspares, o dos militares e o das bailarinas, era o desafio da New Order em sua coleção inverno 2011. E o que parecia quase impossível funcionou. A dança reforçou a feminilidade da marca, enquanto o lado militar foi refletido no despojamento e no espírito urbano das roupas.
Tutus estilizados se harmonizaram com mochilas de campanha. Macacões verde oliva, com condecorações e chapas de identificação, ganharam sacos de balé como acessório. Botas com bico de sapatilha se alternaram com sandálias-coturno. O camuflado ganhou sobreposições e novas cores, em um jogo que lembrou o conto em que o soldadinho de chumbo se apaixona pela bailarina.
Na cartela de cores, apareceram o rosa, o natural, o café, o chocolate, o verde musgo e o dourado. Elas surgem em uma extensa gama de materiais como a napa, o couro, a camurça, o laise, a lona, o cetim, o tule, a sarja, o linho, o nylon, os bordados de vidrilho e paetês e até a madeira, presente nas bases destacáveis de alguns sapatos.
Fashion Rio Inverno 2011 - 3° dia
WALTER RODRIGUES
Depurar, simplificar, voltar às raízes. Essas são as regras autoimpostas por Walter Rodrigues que vêm guiando ultimamente o trabalho do estilista.
O resultado foi uma série de silhuetas simples, com uma cartela de apenas duas cores: preto e off-white. Walter Rodrigues optou por tecidos "clássicos e atemporais", segundo ele mesmo define, como york, silky cetim ball, crepe WR, tricoline nylon, cerruti e musseline silky. Listras e zíperes - com destaque para os bolsos criados com eles - aparecem em peças estruturadas de alfaiataria e classic navy.
Matelassês no tecido cerruti de casacos, serigrafia, bordados decorativos, cortes e gravações a laser também foram utilizados pelo estilista.
TÊCA
A estilista Helô Rocha se inspirou na cultura japonesa e na feminilidade das peças de lingerie da primeira metade do século 20 para compor a coleção de inverno 2011 da Têca. Suavidade, delicadeza e poesia marcaram o desfile.
As peças foram apresentadas em tons pálidos de camelo, cinza mescla, cobre e azuis, além contarem com bege e pêssego nos tingimentos. Destaque para os quimonos de comprimento mini, feitos em camurça de cabra e desenvolvidos com técnicas de alfaiataria.
As bijuterias apareceram em tamanho G. Brincos numa só orelha, em forma de coração e xícara, e maxipingentes nos colares quebraram suavemente o tom delicado das roupas. Lã, moletom e patches de cetim com tule chamaram a atenção. Tops, bodies, vestidos e hot pants com cara de lingerie ganharam uma releitura na sarja e algumas peças reviveram a sensualidade dos corsês.
O volume da boca de sino retorna nas mangas de blusas, macacões femininos e masculinos e vestidos, que ganharam uma versão fluida do tomara-que-caia. As cinturas sobem e os tops encurtam, com destaque para as hot pants e os mini jumpers. O crochê aparece em vestidos e bermudas.
Os Jackson Five inspiraram o estilo cowboy nos detalhes de vestidos e camisas. Entre as texturas, além do crochê, que surgiu também em versão metalizada, imperaram linho rústico, cotelê estonado e jacquard de tricô. Nos acessórios, bolsas e sandálias de tiras com bijoux incrementaram os looks, que também contaram com boinas de crochê com palha.
PRITING
Penas para todos os lados. Em colares, broches, vestidos, casacos e estampas. O inverno da Printing foge dos tons escuros e das formas rígidas, apostando na exuberância dos elementos tropicais e no colorido da ave do paraíso, pássaro típico da Nova Guiné. Cores como o azul royal, verde-floresta, amarelo-limão, pink, marrom, tons terrosos e preto compõem a coleção, aparecendo em looks monocromáticos e listrados.
A modelagem das peças acompanha a sofisticação dos pássaros e a beleza de seus movimentos: saias e vestidos longos e assimétricos, cardigãs, casacos amplos e desestruturados e maxicoletes. Luvas coloridas, transparências e botas com cadarço completavam os modelos.
A Printing também levou à passarela tecidos leves como o cetim e o georgette, além de rendas de seda com lã, jacquards e alfaiataria em lã virgem. Os acabamentos foram feitos com bordados, paetês, cristais e murano.
Depurar, simplificar, voltar às raízes. Essas são as regras autoimpostas por Walter Rodrigues que vêm guiando ultimamente o trabalho do estilista.
O resultado foi uma série de silhuetas simples, com uma cartela de apenas duas cores: preto e off-white. Walter Rodrigues optou por tecidos "clássicos e atemporais", segundo ele mesmo define, como york, silky cetim ball, crepe WR, tricoline nylon, cerruti e musseline silky. Listras e zíperes - com destaque para os bolsos criados com eles - aparecem em peças estruturadas de alfaiataria e classic navy.
Matelassês no tecido cerruti de casacos, serigrafia, bordados decorativos, cortes e gravações a laser também foram utilizados pelo estilista.
TÊCA
A estilista Helô Rocha se inspirou na cultura japonesa e na feminilidade das peças de lingerie da primeira metade do século 20 para compor a coleção de inverno 2011 da Têca. Suavidade, delicadeza e poesia marcaram o desfile.
As peças foram apresentadas em tons pálidos de camelo, cinza mescla, cobre e azuis, além contarem com bege e pêssego nos tingimentos. Destaque para os quimonos de comprimento mini, feitos em camurça de cabra e desenvolvidos com técnicas de alfaiataria.
As bijuterias apareceram em tamanho G. Brincos numa só orelha, em forma de coração e xícara, e maxipingentes nos colares quebraram suavemente o tom delicado das roupas. Lã, moletom e patches de cetim com tule chamaram a atenção. Tops, bodies, vestidos e hot pants com cara de lingerie ganharam uma releitura na sarja e algumas peças reviveram a sensualidade dos corsês.
TOTEM
O swing e a sensualidade do black power abrem espaço no inverno 2011 da Totem. A estética soul dos negros americanos apareceu nos grafismos das estampas, nas cinturas altas marcadas, na trilha sonora e até no chão da passarela. Na cartela de cores, junto com o vermelho e o metal, o preto e branco surgem com força.
O volume da boca de sino retorna nas mangas de blusas, macacões femininos e masculinos e vestidos, que ganharam uma versão fluida do tomara-que-caia. As cinturas sobem e os tops encurtam, com destaque para as hot pants e os mini jumpers. O crochê aparece em vestidos e bermudas.
Os Jackson Five inspiraram o estilo cowboy nos detalhes de vestidos e camisas. Entre as texturas, além do crochê, que surgiu também em versão metalizada, imperaram linho rústico, cotelê estonado e jacquard de tricô. Nos acessórios, bolsas e sandálias de tiras com bijoux incrementaram os looks, que também contaram com boinas de crochê com palha.
PRITING
Penas para todos os lados. Em colares, broches, vestidos, casacos e estampas. O inverno da Printing foge dos tons escuros e das formas rígidas, apostando na exuberância dos elementos tropicais e no colorido da ave do paraíso, pássaro típico da Nova Guiné. Cores como o azul royal, verde-floresta, amarelo-limão, pink, marrom, tons terrosos e preto compõem a coleção, aparecendo em looks monocromáticos e listrados.
A modelagem das peças acompanha a sofisticação dos pássaros e a beleza de seus movimentos: saias e vestidos longos e assimétricos, cardigãs, casacos amplos e desestruturados e maxicoletes. Luvas coloridas, transparências e botas com cadarço completavam os modelos.
A Printing também levou à passarela tecidos leves como o cetim e o georgette, além de rendas de seda com lã, jacquards e alfaiataria em lã virgem. Os acabamentos foram feitos com bordados, paetês, cristais e murano.
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